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A preguiça é uma adversária encardida, uma carne de pescoço, um osso duro de roer e que nos desafia dentro da quadra da nossa vida.

É como se estivéssemos enfrentando uma partida de basquete contra a preguiça, e a vitória parece pra lá de Marrakesh.

No entanto, assim como no esporte, existem estratégias e técnicas específicas para driblar essa adversária implacável.


A Filosofia Estoica e o Jogo da Vida


No basquete, a paciência e a disciplina são fundamentais para o sucesso, assim como no Estoicismo, uma filosofia que preconiza a aceitação do que não podemos mudar.

Enfrentar a preguiça à maneira estóica é entender que nossas ações são as únicas coisas que podemos controlar. 

O filósofo Epicteto nos lembra: "Não são as coisas em si que nos perturbam, mas as opiniões que temos sobre elas." 

Portanto, ao invés de nos deixarmos intimidar pela preguiça, podemos focar em agir com determinação, independentemente das circunstâncias externas.


Arte de Vencer a Preguiça


A tradição Zen nos ensina a encontrar a harmonia na simplicidade, um conceito valioso na luta contra a preguiça. 

No basquete, a concentração é vital, e o mesmo se aplica à superação da preguiça. 

Ao adotar a mentalidade Zen, buscamos encontrar o equilíbrio entre o fazer e o ser, transcendendo a inércia. 

Como diz um provérbio zen: "Quando andar, apenas ande. Quando comer, apenas coma." 

Ao se concentrar completamente em cada tarefa, podemos desarmar a preguiça e descobrir a alegria na ação.


A Grande Jogada da Motivação 


No Novo Testamento, encontramos paralelos valiosos para vencer a preguiça. 

A passagem "Tudo posso naquele que me fortalece" (Filipenses 4:13) é um lembrete poderoso de que, com fé e propósito, podemos superar qualquer desafio, incluindo a preguiça. 

No basquete, a determinação e a fé na vitória são impulsionadoras fundamentais. 

Assim, ao incorporarmos uma mentalidade inspirada pela fé, encontramos a força necessária para superar a letargia e avançar com convicção.


Conclusão


Driblar a preguiça é um desafio diário, mas, assim como no basquete, a prática constante e estratégias inteligentes levam à vitória. 

Seja adotando a filosofia estóica, buscando a simplicidade zen ou encontrando inspiração nas escrituras, cada abordagem oferece uma jogada única para conquistar o desânimo. 

Ao final do dia, o jogo é seu, e a vitória sobre a preguiça começa com um simples salto em direção à ação.



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Alex Finardi é Mestre em Criatividade & Inovação e acredita que, assim como no basquete, a vida nos desafia a encontrar nossa melhor jogada, superando adversários com determinação e criatividade.



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Imagine se cada dia fosse uma folha em branco, pronta para ser preenchida com experiências significativas e conquistas pessoais.


Agora, pense em quanto dessa folha você tem deixado em branco devido à procrastinação.


É uma reflexão que nos leva a questionar: Como podemos parar de desperdiçar nossa vida com adiamentos e abraçar o presente?


Os estoicos, como Sêneca, nos lembram da brevidade da vida e da importância de aproveitar cada momento.


Os ensinamentos cristãos destacam a responsabilidade de usar os talentos dados por Deus.


Já a filosofia japonesa, com seu conceito de "Mono no Aware" (a sensação de efemeridade da vida), nos incentiva a valorizar o tempo presente.


Vivemos em uma era onde as distrações são abundantes, e a procrastinação tornou-se uma epidemia.


Devemos aprender com o passado, planejar para o futuro, mas viver intensamente no presente.


O despertar para a vida requer ação imediata.


Não espere o amanhã para começar a viver plenamente.


Pare de desperdiçar sua vida com procrastinação e abrace o presente como a oportunidade única que é.






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Alex Finardi é Mestre em Criatividade & Inovação e ex-procrastinador.



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Todo ano é a mesma coisa: promessas com pernas mais curtas que as mentiras que insistimos em contar para nós mesmos.


Resoluções tombando sem vida, antes de fevereiro, no campo de batalha entre nosso "Eu Presente", que luta para manter-se sedentário de corpo e alma no sofazão a maratonar séries, e nosso "Eu Futuro" esmagado entre toneladas de memes, dancinhas, videocacetadas e gemidão do Zap...


Mas será que estamos prontos para ir além das típicas metas de dieta e exercício? 


A tradição das resoluções de ano novo é universal, mas sua eficácia nem sempre é tão onipresente quanto gostaríamos. 


Este ano, vamos partir para uma jornada diferente, conectando filosofia e espiritualidade para uma abordagem mais profunda e duradoura.


Ao definir resoluções realistas e focar em nosso controle interno, como nossas atitudes e esforços, podemos criar metas mais realizáveis e menos sujeitas a frustrações.


Ao nos comprometermos com resoluções que promovam a compaixão e a generosidade estamos alinhando nossas metas não apenas com o nosso bem-estar, mas também com princípios fundamentais do amor, tão escassos em dias de tanta futilidade.


Em vez de prometer perder 10 quilos, comprometa-se a adotar uma mentalidade saudável em relação à alimentação e ao exercício, focando no que está sob seu controle.


Ao invés de apenas buscar sucesso profissional, resolva dedicar mais tempo a ajudar os outros e a praticar a compaixão no trabalho.


A verdadeira transformação não está apenas em mudar nosso comportamento, mas em renovar nosso ser interior de forma consciente até que novos hábitos edificantes sejam incorporados à nossa existência.


Aceitar nossas limitações, buscar crescimento espiritual e alinhar nossas metas com princípios edificantes são chaves para resoluções mais significativas e duradouras.


Este ano, por amor de você mesmo, desafie-se a ir além das resoluções tradicionais.


Abrace a sabedoria, conecte-se com suas crenças espirituais e estabeleça metas que não apenas transformem sua vida, mas também inspirem positivamente aqueles ao seu redor.



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Alex Finardi é Mestre em Criatividade & Inovação e, como um alquimista do novo ano, convida você a transformar resoluções em uma jornada interior, onde o crescimento pessoal se torna a verdadeira celebração do novo ciclo que se inicia.



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